Os números da queda do setor da saúde na economia dos EUA são drásticos devido à pandemia. Confira um pouco mais!
Estamos em um momento delicado no quesito economia em todos os setores. Porém, para os americanos, o setor da saúde vem passando uma crise econômica significante. A economia americana, por exemplo, está em colapso, o que pode ser um grande empecilho para os EUA atingirem sua recuperação econômica.
Tendo em vista que o país é uma grande potência econômica, analisar esses dados, que também podem refletir na economia de país subdesenvolvidos como o nosso, se faz necessário. Vamos conferir? Continue a leitura abaixo:
Economia americana em déficit
Médicos e profissionais da saúde, no momento, só têm permissão para atender pacientes de urgência e emergência. A recomendação de distanciamento social, inclusive, ajudou no medo da procura por médicos pela população. De acordo com a Becker’s Hospital Review, mais de 200 hospitais tiveram que dispensar seus funcionários no país em questão.
Com isso, houve um declínio de 18% dos gastos relativos à área da saúde nos primeiros três meses, conforme o que diz o Departamento de Comércio americano. Trata-se da maior redução em 61 anos, isto é, desde que o país começou a levantar dados a respeito. A área da saúde simboliza 18% do PIB americano, e sua queda quer dizer um déficit de 4,8% na economia deste primeiro trimestre.
Para este segundo semestre, a previsão é ainda pior. Considerações do Morgan Stanley diz que até final de junho, o país terá uma queda histórica de 37,9% do PIB. O mais relevante nisso tudo é que o setor da saúde é, além de essencial para salvar vidas, indispensável para a recuperação da economia. Inclusive, de acordo com pesquisas da OCDE, como percentagem da economia, os EUA é o que mais investe na saúde, se compararmos com outros países desenvolvidos.
Queda financeira
Governantes americanos já tentaram restringir investimentos em saúde para diminuir o peso do bolso dos cidadãos americanos anteriormente. Porém, uma queda íngreme como essa representa uma fatalidade financeira, com resultados sentidos em todas as esferas da economia.
Enquanto o país tenta relaxar as reduções, hospitais que prestam serviços de saúde voltam gradualmente ao seu trabalho. Essa parcela da queda econômica pode ter um alívio com o auxílio de 175 bilhões de dólares, que recentemente foi aprovado para quem presta serviço de saúde e que foi abalado pela pandemia, com uma distribuição vagarosa.
Recuperação econômica lenta
Economistas acreditam que ainda está longe de retornar a performance econômica anterior ao Coronavírus, e que pode se agravar muito mais se tivermos mais uma leva do surto. A estimativa é que a recuperação será lenta e que não será como anteriormente.
Além da grande perda financeira, devido à postergação ou reagendamento de cirurgias e outros procedimentos da área da saúde, há um outro caso preocupante para os médicos e profissionais da saúde: o acúmulo de procedimentos em suas agendas, que também pode ser bom se pesado em outra perspectiva.
Entretanto, especialistas na área da saúde ainda estimam outros empecilhos na oferta dos procedimentos, que diminui o desempenho e a receita neste setor que acredita-se fundamental para a economia dos EUA. Os efeitos da pandemia para o controle da contaminação podem refletir em salas de espera vazias ou ainda a não existência destas salas.
MANOEL GUIMARÃES UROLOGIA
O Dr. Manoel Guimarães é mestre e doutor em Urologia, com mais de 30 anos de experiência na área. Professor de Urologia por 20 anos, é atualmente médico urologista do Hospital de Clínicas da UFPR.
Atua também nas áreas de oncologia, próstata, cálculos, impotência, ejaculação rápida e vasectomia, bem como toda a área da Urologia.
Para maiores informações, entre em contato pelo telefone (41) 3242-5353 ou clique aqui!