Há relativamente menos casos Coronavírus na população pediátrica. Os sintomas são mais leves e há um melhor prognóstico.
Crianças têm menos possibilidade de infecção frente às principais fontes de transmissão do novo Coronavírus. Há pouco histórico de complicações e hospitalizações com desfechos fatais entre a população pediátrica.
Este é um assunto que pode ser controverso no entendimento do vírus. Dessa forma, preparamos um artigo para que você entenda os principais motivos que a pandemia não se faz alarmante na população infantil.
Sistema imunológico ainda em formação
Como o sistema imunológico das crianças ainda está em fase de desenvolvimento, o organismo infantil conta com menos receptores de vírus e bactérias.
Em relação a Covid-19, o organismo da criança carece de um receptor específico, chamado ACE2 (enzima conversora da angiotensina-2). A enzima é grande é responsável pelo acesso do vírus Saars Cov-2 às células que o proliferam.
Imunoglobulinas da criança
A exposição recorrente ao vírus em crianças pode induzir mais níveis de imunoglobulinas contra a Covid-19, em comparação com os adultos. Isto significa que a resposta pode ser mais satisfatória em crianças quando da sua exposição.
Além disso, não há evidência direta de vertical de mãe para filho transmissão.
Porém, é necessário fazer um alerta: recém-nascidos podem ser infectados através de contato próximo.
Cuidados com a criança
Mesmo com um cenário mais positivo, é imprescindível que os mesmos cuidados e orientações de saúde para o combate ao vírus sejam mantidos com os mais novos.
Da mesma forma que adultos, crianças devem praticar o distanciamento social e adotar as medidas de proteção como uso de máscaras e mãos lavadas constantemente, com álcool gel ou água sabão.
A maioria das crianças infectadas recupera uma duas semanas após o início dos sintomas. É orientado que pais realizem, em caso de sintomas, o tratamento em casa.
MANOEL GUIMARÃES UROLOGIA
O Dr. Manoel Guimarães é mestre e doutor em Urologia, com mais de 30 anos de experiência na área. Professor de Urologia por 20 anos, é atualmente médico urologista do Hospital de Clínicas da UFPR.
Atua também nas áreas de oncologia, próstata, cálculos, impotência, ejaculação rápida e vasectomia, bem como toda a área da Urologia.
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