O FDA (Food and Drug Administration) aprova o uso de testosterona somente como reposição hormonal para homens com baixos níveis desta substância devido ao envelhecimento.
Portanto, os profissionais da saúde só devem prescrever a terapia em casos de hipogonadismo, quando há um distúrbio nos testículos que faz com que os hormônios sejam produzidos em quantidade insuficiente.
A restrição acontece por causa do uso indiscriminado nos Estados Unidos, onde há muita publicidade de incentivo para que os homens utilizem a droga em qualquer circunstância e não apenas por conta do envelhecimento.
Além disso, o FDA passou a exigir que o rótulo dos produtos contenha informações sobre o uso apropriado da substância e também sobre o aumento do risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.
A decisão foi tomada com base em estudos de especialistas que evidenciam os riscos de danos ao sistema cardiovascular em pacientes que utilizam testosterona. Os médicos devem orientar sobre esses riscos antes de iniciar ou dar continuidade ao tratamento.
Os pacientes também devem procurar atendimento caso sintam dores no peito, falta de ar ou fraqueza porque podem ser sintomas iniciais de derrame ou infarto.
A decisão da FDA foi publicada em março de 2015. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exige a venda com a receita de controle especial em duas vias. Mas, também busca rever a forma de prescrição.