Mutações no SARS-CoV-2: entenda sobre as suas derivações

Nas últimas semanas, notícias sobre uma nova mutação do SARS-CoV-2 surgiu na Inglaterra. Entenda os principais aspectos sobre essa nova mutação do vírus.

Uma nova investigação na Inglaterra detectou uma nova mutação do SARS-CoV-2, vírus que origina o novo coronavírus. A nova linhagem genética do SARS-COV-2, chamada de B.1.1.7. foi uma informação que gerou algumas preocupações entre a população mundial. Tendo em vista esta importante notícia, preparamos algumas explicações sobre esta mutação. Confira!

 

Sobre as mutações do SARS-CoV-2

É importante ressaltar que a SARS-CoV-2 não começou a mudar o seu código genético agora. Em seu código genético acontecem cerca de 1-2 mutações por mês. Esta é uma taxa que, para se ter uma ideia, é metade da taxa de mutação do vírus influenza e um quarto da taxa do vírus HIV. 

A grande maioria destas variantes não exerce nenhum efeito maléfico nem benéfico sobre o hospedeiro humano. Também não é possível afirmar que esta mutação possa, de fato, ser maléfica.

 

É transmissível de forma mais rápida que a linhagem original?

Segundo os especialistas, há um grau de confiança “moderado” que a linhagem aumente a capacidade de transmissibilidade do vírus. A partir dos dados obtidos, ficou evidente que houve uma taxa de crescimento desta linhagem 71% maior do que outras linhagens. 

 

A nova linhagem vai desencadear uma forma mais grave de covid?

Não é possível ter uma resposta ainda assertiva sobre o assunto, visto que na Inglaterra a maiorias das pessoas que se infectou com esta variante tinha menos de 60 anos de idade, uma faixa etária aonde a forma grave da COVID-19 é por si só menos prevalente, dificultando uma conclusão sobre gravidade. 

 

Sobre as vacinas 

No que se refere ao impacto sobre a eficiência das vacinas, sabemos que a maioria das vacinas para COVID-19 que estão em Fase 3 ou já em uso emergencial (com exceção da Coronavac) induzem uma resposta imune apenas à proteína Spike, mas cada pessoa infectada responde de uma forma diferente na absorção do vírus no organismo.

De qualquer maneira, é importante que a população mantenha os cuidados essenciais no combate a proliferação do vírus, como higienização constante das mães, distanciamento social entre as pessoas e evitar aglomerações. 

 

MANOEL GUIMARÃES UROLOGIA

O Dr. Manoel Guimarães é mestre e doutor em Urologia, com mais de 30 anos de experiência na área. Professor de Urologia por 20 anos, é atualmente médico urologista do Hospital de Clínicas da UFPR. 

Atua na área de oncologia, próstata, cálculos, impotência, ejaculação rápida, vasectomia, bem como toda a área da Urologia.

Para maiores informações, entre em contato pelo telefone (41) 3242-5353.

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