Estudos identificam quatro fatores que podem aumentar o risco de ter Covid longa após a infecção pelo vírus
A Covid longa é realidade para muitas pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um quarto das pessoas que tiveram o vírus tiveram sintomas por mais de um mês. Outras ainda sofrem com os sintomas por mais de 12 semanas. Uma em cada 10 pessoas são acometidas e por isso, tem seu dia a dia impactado.
Estes sintomas persistentes, no entanto, não estão associados apenas à pessoas que tiveram Covid-19 grave. Pessoas que não ficaram muito doentes quando contraíram o vírus, podem sim apresentar essa condição e sofrer com os sintomas a longo prazo.
No dia 25 de janeiro foi publicado um estudo pela revista Cell, renomada na área de Biologia, em que os pesquisadores apontam quatro fatores que aumentam o risco de um paciente ter sintomas persistentes da Covid, mesmo após o fim da infecção. Eles acompanharam 209 pacientes por dois a três meses após o diagnóstico da doença.
Quatro fatores biológicos podem aumentar o risco
Conforme reportagem publicada pelo Estadão, as descobertas são exploratórias e precisam ainda ser verificadas por mais pesquisas. No entanto, essas identificações são importantes para que os médicos possam encontrar formas de ajudar quem sofre com os sintomas por semanas ou até meses.
Os quatro fatores são os seguintes:
- Nível alto de RNA de coronavírus no sangue no início da infecção, um indicador da carga viral;
- Presença de certos anticorpos que atacam erroneamente os tecidos do corpo, da mesma forma que ocorre com o lúpus e artrite reumatoide;
- Reativação do vírus Epstein-Barr: que infecta a maioria das pessoas, geralmente quando jovens, e depois normalmente fica inativo;
- Diabetes tipo 2. No entanto, em estudos que envolvem um maior número de pacientes, pesquisadores e especialistas afirmam que a condição seja apenas uma das várias condições médicas que aumentam esse risco.
A descoberta pode ajudar na prevenção e tratamento de casos de covid longa
Os mais de 200 pacientes foram analisados com mais de 20 sintomas associados à covid longa, como fadiga, confusão mental e falta de ar. Durante o acompanhamento, 37% dos pacientes relataram três ou mais sintomas de Covid longa dois ou três meses após terem contraído o vírus.
Entre os demais, 24% relataram um ou dois sintomas e 39% não relataram qualquer sintoma. Dos pacientes que disseram sentir três ou mais sintomas, 95% deles possuíam um ou mais dos quatro fatores biológicos identificados por meio do estudo. Ainda que os resultados do estudo sejam iniciais, eles podem colaborar para a prevenção e tratamento.
Vacinas protegem contra os sintomas persistentes da Covid longa
Recentemente, um estudo preliminar submetido à revista Nature, desenvolvido por médicos da Universidade Bar-llan em Safed, Israel, chegou à conclusão que vacinados correm menos riscos de desenvolver a condição.
Em março de 2021, na fase inicial da campanha de vacinação, os pesquisadores questionaram 3 mil pessoas testadas por meio do exame PCR sobre prováveis sintomas de Covid-19 persistentes. Entre este número, 951 registraram a infecção.
Por meio disso, foi possível chegar à conclusão de que as vacinas ajudam a enfrentar uma possível infecção que pode acontecer mesmo após a vacinação. As informações são do portal Viva Bem, do Uol.
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