A incontinência urinária é um problema comum e bastante constrangedor. Ela afeta o dobro de mulheres do que os homens mas, mesmo assim, de 1 a 3 a cada 10 homens acima de 55 anos possuem essa condição.
O grande impacto na vida de um indivíduo com incontinência urinária é o social, já que o constrangimento e desconforto faz com que a pessoa se retraia e pode até desencadear algum tipo de depressão pela falta de convívio social. O importante é não ter vergonha de consultar um médico urologista, geriatra ou ginecologista (para as mulheres) e tratar dessa condição.
Existem vários tipos de incontinência urinária, a seguir serão mostradas juntamente com seus sintomas e possíveis causas:
- Incontinência urinária de esforço: ela acontece quando não há força muscular suficiente para conter a urina. Isso significa que ao espirrar, rir, levantar algo, fazer esforço ou fazer qualquer ação que pressione a bexiga, ocorre uma micção pequena ou moderada. Geralmente acontece por alguma lesão que causou o enfraquecimento da região
- Incontinência urinária de urgência: esse tipo é caracterizado por uma vontade súbita e tão forte de urinar que não é possível chegar até um banheiro antes do vazamento. A quantidade de urina pode ser pequena, mas o normal é que seja moderada ou grave. A causa mais comum é a síndrome da bexiga hiperativa.
- Incontinência urinária por transbordamento: ela ocorre por uma deficiência do corpo em esvaziar a bexiga que, por estar sempre cheia, frequentemente libera pequenas quantidades de urina, principalmente durante a noite, além da pessoa sempre sentir que precisa urinar e que a bexiga está cheia.
- Incontinência urinária funcional: esse caso é identificado quando o paciente sabe que precisa urinar mas não pode devido a alguma complicação devido a outras doenças ou situações.
- Incontinência urinária mista: é a ocorrência de mais de uma dessas situações descritas.
Cada tipo de incontinência tem um tratamento e causas diferentes mas, no geral, existem fatores que estimulam a incontinência. A ingestão de diuréticos, como cafeína, álcool ou medicações específicas; a prisão de ventre e a infecção do trato urinário também podem causar a incontinência; e existem condições que aumentam as chances do desencadeamento da doença, como gravidez, parto e menopausa – para as mulheres – o envelhecimento, a obesidade, o câncer de próstata, a obstrução do trato urinário e distúrbios neurológicos também podem causá-la.
O tratamento é feito, inicialmente, com técnicas pouca invasivas e que lidam mais com os hábitos diários e alimentares do paciente. Caso não seja eficaz, podem ser feitos exercícios de Kegel, estimulações elétricas, utilização de dispositivos médicos ou cirurgia.
Para cada caso há uma indicação específica, por isso é importante buscar a ajuda de um urologista ou geriatra para tratar a incontinência. Lembre-se, o médico é um profissional juramentado para tratar sua saúde e que não deve tirar sarro ou envergonhá-lo.