Já passou por momentos de dificuldade para concentração, cabeça lenta e esquecida? É um sinal de névoa cerebral
Sabe aquela hora em que sua cabeça dá um branco e você está com a geladeira aberta da cozinha tentando lembrar o que foi fazer ali? Bom, se isso é recorrente no seu dia a dia, pode significar não apenas esquecimento, mas outro nome por trás. A névoa cerebral, fenômeno bem comum, pode afetar qualquer pessoa em diferentes ocasiões.
No entanto, existe uma preocupação por trás disso, já que os problemas cognitivos podem aumentar ou diminuir no caso da névoa causada pela covid-19, como também nas outras. Quando houver uma influência negativa na vida cotidiana, é preciso procurar avaliação médica.
O que é a névoa cerebral
A névoa cerebral é nada mais que todo o conjunto de disfunções e sintomas cognitivos que têm relação com a má função cerebral. Apesar de não possuir um diagnóstico oficial, como consta em reportagem do Estadão, pode aparecer após noites sem dormir, em razão de determinados medicamentos, como os anti-histamínicos, ou até mesmo jet-lag.
No entanto, a condição também é um sintoma de outras doenças, como a Doença de Lyme, lúpus, esclerose múltipla. Além disso, a condição também é efeito da chamada covid longa, que causa sintomas como perda da memória, fadiga, confusão mental, dificuldade de concentração, articulação da fala e outros.
Com essa “falha” no cérebro, pensamentos, raciocínios ou memórias em certos momentos, tornam atividades básicas mais difíceis de serem executadas, o que causa preocupação e frustração em quem é acometido por ela. Imagine, não é fácil fazer esforço para lembrar pequenos detalhes que minutos antes estavam na ponta da língua.
Como funciona o tratamento
Não existe uma duração definida para a névoa cerebral em uma pessoa, mas ela pode durar dias ou até meses. Por isso, o diagnóstico ganha sua importância, já que permite que o paciente procure ajuda correta para amenizar o prejuízo que a névoa cerebral leva para seu dia a dia.
Entre as opções de tratamento disponíveis estão técnicas para tratar os sintomas e lidar com a condição, além de adaptações nas tarefas diárias, como planejar, organizar e seguir instruções para a realização de atividades da rotina. O mais indicado, quando tudo começa a afetar pequenas coisas do dia a dia, é procurar ajuda médica e o correto diagnóstico.