O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, ficando atrás apenas dos tumores de pele, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A estimativa é de que mais de 70 mil novos casos surjam por ano. Embora seja uma doença séria, a detecção precoce aumenta consideravelmente as chances de cura.
Neste guia, você vai entender os fatores de risco, a importância do rastreamento e quais são as opções de tratamento para homens acima dos 50 anos.
O que é a próstata e por que ela merece atenção?
A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. Sua função principal é produzir o líquido prostático, necessário para a fertilidade masculina. Apesar de pequena, alterações na próstata podem afetar diretamente a micção, a função sexual e, em casos mais graves, ser acometida pelo câncer.
Quem tem maior risco?
- Homens acima de 50 anos: faixa etária com maior incidência.
- Histórico familiar: pais, irmãos, avós e tios diagnosticados aumentam o risco.
- Homens negros: estudos mostram que têm maior predisposição ao câncer de próstata.
- Estilo de vida inadequado: sedentarismo, tabagismo e má alimentação são fatores agravantes.
Como é feito o rastreamento?
A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens conversem com seus médicos a partir dos 50 anos (ou 40, se houver fatores de risco). Os exames básicos são:
- PSA (antígeno prostático específico): exame de sangue que identifica alterações nos níveis dessa proteína.
- Toque retal: rápido e indolor, permite avaliar o tamanho, consistência, simetria, superfície, sensibilidade e a presença de nódulos da próstata.
Ambos se complementam e ajudam na identificação precoce de alterações suspeitas.
Sintomas de alerta
Na fase inicial, o câncer de próstata pode ser silencioso. Quando aparecem, os sintomas podem incluir:
- Dificuldade para urinar.
- Jato urinário fraco ou interrompido.
- Necessidade frequente de urinar, especialmente à noite.
- Presença de sangue na urina ou no sêmen.
- Dor lombar
É importante destacar: esses sinais também podem indicar outras doenças benignas, como a hiperplasia prostática, mas precisam ser investigados.
Tratamentos disponíveis
O tratamento depende do estágio da doença e pode incluir:
- Vigilância ativa: em casos de tumores de baixo risco, apenas acompanhamento regular.
- Cirurgia: cirurgia robótica, cirurgia laparoscópica que reduzem complicações.
- Radioterapia.
- Hormonoterapia e quimioterapia, em casos mais avançados.
Cada paciente deve ter um plano de cuidados individualizado, definido em conjunto com o médico.
Prevenção: é possível reduzir riscos?
Embora não exista prevenção absoluta, algumas medidas ajudam:
- Alimentação saudável, rica em frutas, vegetais e alimentos com licopeno (como o tomate).
- Prática regular de exercícios físicos.
- Controle de peso.
- Prevenir o estresse.
- Evitar tabaco e excesso de álcool.
O câncer de próstata não precisa ser uma sentença de medo. Com acompanhamento adequado e diagnóstico precoce, as chances de sucesso no tratamento são muito altas.
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