Uma alimentação equilibrada não serve apenas para manter o peso ideal ou prevenir doenças cardíacas, ela também é fundamental para a saúde intestinal. Doenças como câncer colorretal, doenças inflamatórias intestinais, constipação recorrente e disbiose intestinal têm forte relação com o que comemos.
Neste guia, vou mostrar as práticas alimentares baseadas em evidência para proteger o intestino, o que comer, o que evitar e como hábitos simples do dia a dia podem fazer grande diferença.
Informação é vida
O Ministério da Saúde recomenda uma alimentação variada, com pelo menos 3 porções de frutas e 3 porções de legumes e verduras por dia, uso preferencial de alimentos in natura ou minimamente processados, redução de sal, açúcar, gorduras, e limitação de carnes vermelhas e processadas, para prevenção do câncer colorretal.
•O Guia Alimentar para a população brasileira reforça que alimentos de origem vegetal (grãos, legumes, tubérculos, frutas) devem ser a base da alimentação.
Já o INCA destaca que dieta, nutrição e prática física combinadas ajudam a prevenir diversos tipos de câncer, incluindo o intestinal.
Principais componentes de uma alimentação protetora intestinal
Aqui vão os pilares práticos:
Fibras alimentares: Aumente o consumo de fibras de frutas, verduras, vegetais, leguminosas e grãos integrais. Elas favorecem o trânsito intestinal, a formação de flora benéfica intestinal, diminuem a inflamação e reduzem risco de câncer de intestino.
Prefira fibras solúveis e insolúveis, adaptando conforme tolerância individual, especialmente em casos de doença inflamatória intestinal.
Alimentos in natura ou minimamente processados: Frutas, vegetais, grãos integrais, castanhas, sementes. Evitar ultraprocessados ou com muitos aditivos, gorduras ruins, açúcares refinados.
Limitar carnes vermelhas e processadas: consumo excessivo de carne vermelha e embutidos está associado ao aumento do risco de câncer colorretal e de outras condições intestinais.
Hidratação adequada: Beber água suficiente ajuda no trânsito intestinal, na formação de fezes mais regulares, na prevenção da constipação.
Frequência e ritmo das refeições: Preferir refeições regulares ao longo do dia, evitar longos períodos de jejum ou “pular refeições”, comer devagar, com atenção, evitar distrações. Isso ajuda na digestão, controle da ingestão, evita sobrecarga intestinal.
Moderação de gorduras, sal, açúcar: Evitar frituras, gorduras saturadas, excesso de sal, muito açúcar refinado. Essas substâncias favorecem processos inflamatórios, pioram a microbiota intestinal e podem irritar o intestino.
Atividade física e peso adequado: Exercício regular e controle do peso reduzem o risco de doenças intestinais, inclusive câncer colorretal.
Sinais de alerta: quando procurar médico urologista ou gastroenterologista
• Sangue nas fezes, na urina ou escuro
• Alteração persistente no hábito intestinal (diarreia ou constipação duradoura)
• Dor abdominal frequente ou cólicas sem motivo claro
• Emagrecimento injustificado, fadiga constante
• Distensão abdominal e sensação de evacuação incompleta
A saúde intestinal é um pilar central da saúde geral. Ao adotar uma alimentação rica em fibras, baseada em alimentos minimamente processados, limitando carnes vermelhas, ultraprocessados, açúcar e gordura, mantendo-se bem hidratado, controlando o peso e praticando atividade física, você reduz de forma significativa o risco de doenças intestinais, inclusive aquelas mais graves como o câncer colorretal.
Se tiver dúvidas sobre adequação a condições específicas (doença inflamatória intestinal, sensibilidade alimentar etc.), consulte seu urologista ou um nutricionista especialista.
Nossa equipe está sempre pronta para te atender! Dr. Manoel Guimarães – Urologista
Agendamentos pelo telefone (41) 3242-5353
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