Riscos do câncer de próstata e do seu tratamento

Problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial não são os únicos problemas que comprometem a saúde masculina. Os homens também são acometidos por doenças urológicas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.

O exame de próstata é recomendado que se inicie aos 45 anos e, se tiver história de câncer de próstata na família, que se inicie aos 40 anos. Na fase inicial, o câncer não possui sintomas. Quando os sintomas surgem, a doença já está em fase avançada. Daí a necessidade de realizar o exame preventivo. Quando há uma alteração no tecido prostático (identificado pelo toque) e alteração no exame de sangue (PSA) é indicado uma biópsia (retirados fragmentos de próstata por agulhas especiais), para estudo microscópico por um patologista. Se o câncer estiver na fase inicial, são indicados três tipos de tratamento: cirurgia, radioterapia e braquiterapia (agulhamento da próstata por sementes radioativas).

No entanto, publicações recentes (NEJM 2012 July, 367(3): 203-213) questionam o real benefício dessa prática. Por isso é importante que as decisões relacionadas ao tratamento do câncer da próstata sejam muito criteriosas.

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