Diagnósticos da próstata por imagem estão cada vez mais perto graças a estudos relacionados à Elastografia – Um exame que promete revolucionar a urologia.
Desde muito se tenta obter informações da saúde da próstata através de exames de imagem. Nos últimos anos, entretanto, a ressonância nuclear magnética tomou a dianteira nesse campo e se firmou como uma realidade bastante palpável, útil que é, inclusive no Brasil.
Nesse mês de setembro de 2018 foi publicado, no entanto, um artigo bastante provocador que relata os novos avanços da ultrassonografia trans-retal da próstata. O exame chamado elastografia de ondas “shear” (fracionamento, fragmentação, craqueamento) se mostra promissor e muito relevante para a evolução dos diagnósticos e tratamentos. A tecnologia que é empregada, de uma maneira simplificada, se baseia na geração de uma onda de ultrassom, e o seu trajeto de fracionamento em dois planos. O resultado pode ser medido e convertido para um elastograma através de um código de cores. Essa fragmentação difere de acordo com a consistência de diferentes células. Estudos iniciais datam de 2011.
A elastografia é realizada de maneira similar para descobrir os níveis de fibrose no fígado, o que eliminou a necessidade de biópsia em diversos diagnósticos. O objetivo aqui é bem semelhante, mas a técnica difere.
Eficiência da elastografia em exames de próstata
Esse novo trabalho prospectivo chinês encabeçado por Cheng Wei na tentativa de distinguir áreas benignas e malignas, mostrou sensibilidade de 96,8% e especificidade de 67.8%, números que realmente entusiasmam qualquer profissional da área.
Se essas informações forem replicadas, possivelmente esse método – mais prático e mais barato que a ressonância nuclear magnética – venha ajudar a população masculina que se preocupa e padece com esse que é o câncer sólido mais comum do homem.
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Manoel Guimarães – Urologista
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