Estudo em massa é a prova definitiva de que máscaras cirúrgicas previnem o coronavírus

Estudo randomizado com mais de 340mil participantes produziu resultados surpreendentes

 

O estudo randômico (ou estudo com amostras aleatórias) foi feito em Bangladesh. A equipe formada por centenas de pessoas e dezenas de co-autores foi responsável por monitorar mais de 340 mil pessoas por um período de 5 meses para descobrir se o uso de máscaras cirúrgicas previnem o coronavírus.

A dinâmica contou com a participação de seis vilarejos que tiveram sua população dividida em dois grupos: uma que recebeu intervenções a favor do uso de máscaras cirúrgicas e outra que foi utilizada apenas como grupo de controle, sem qualquer intervenção. 

Apesar de Bangladesh ter decretado o uso compulsório de máscaras ainda no ano passado, a adesão foi extremamente baixa. Um dos múltiplos fatores que tornam este local o ambiente ideal para estudo. 

Dentre as ações implementadas está a distribuição gratuita de máscaras cirúrgicas junto à mensagem da expectativa de uso, a participação de líderes influentes que também motivaram o uso do equipamento de proteção e outras medidas como incentivo ao distanciamento social. 

Para fiscalizar e ajudar a mensurar os resultados, equipes de agentes infiltrados à paisana cumpriram o papel de fiscais, observando de perto o efeito na população. 

 

Como chegou-se à conclusão de que máscaras cirúrgicas previnem a covid?

Ao final do estudo, notou-se um aumento no uso de máscaras cirúrgicas de 28,8%. Durante este período, toda a população incluída na amostra que apresentou sintomas do novo coronavírus e obteve teste positivo para a doença, foi incluída em um banco de dados. Considerando apenas esta parcela, houve uma redução de 9,3% dos casos. 

Outro dado relevante é que a redução dos sintomas em casos positivos do coronavírus foi de 11,9%. Isso pode ter ocorrido devido à redução da carga viral nestas pessoas. 

Agora imagine quais seriam os resultados se a adesão ao uso de máscaras fosse maior. Ou se existisse a possibilidade de testagem em massa durante todo este período de 5 meses. Esse estudo não foi apenas colossal e preciso, mas se tornou também a maior evidência concreta de que o uso de máscaras cirúrgicas previnem a covid ajudando a reduzir de maneira significativa o número de casos. 

O estudo completo estará disponível posteriormente, mas resultados preliminares já foram divulgados aos jornalistas devido à grande importância da descoberta, agora documentada. 

 

Quais máscaras cirúrgicas são eficazes? Elas são caras?

No início da pandemia, houve uma verdadeira corrida para garantir estoque de máscaras. Tanto pela população quanto pelos órgãos de saúde que se preparavam para uma verdadeira guerra. Hoje, mais de um ano depois, o objeto ainda é essencial para prevenir o contágio, mas já está com valor mais acessível e disponível para compra sem que isso afete quem trabalha na linha de frente. 

Uma caixa com 50 máscaras cirúrgicas descartáveis pode ser encontrada na internet a partir de R$12,00 (segundo pesquisa feita no Google em 14/09/2021). Algumas ONG’s estão se movimentando para poder distribuir de forma gratuita, não somente esta máscara como também as chamadas PFF2 (conhecidas por garantir 94% de filtragem) que podem ser reutilizadas pela população em geral seguindo uma série de cuidados

Mas você também pode procurar o local mais próximo da sua casa e adquirir algumas unidades utilizando este site

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