Vários sites de notícias reportaram que a prática de exercícios físicos estimula a produção de uma proteína que atenua os efeitos do alzheimer em animais. Saiba mais sobre estas notícias.
A Folha de São Paulo, o Estadão e diversos outros jornais de grande expressão no país noticiaram, nesta segunda semana de janeiro, os resultados de um estudo brasileiro sobre Alzheimer. Estes resultados foram publicados na Segunda Feira, 07 de janeiro, na revista Nature Medicine.
O estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que a prática regular de exercícios físicos libera uma proteína singular, chamada Irisina. No cérebro humano, essa proteína age sobre a “plasticidade” de sinapses cerebrais e, portanto, atenua problemas de memória. O interessante é que a prática de exercícios já havia sido relacionada com a redução de risco de desenvolvimento da doença anteriormente e isso representa uma grande evolução na área!
“Nossas descobertas sugerem que a irisina poderia fazer parte de uma nova e atrativa terapia voltada a prevenir a demência em pacientes sob risco, assim como retardar seu avanço em pacientes em estágios avançados, incluindo aqueles que já não podem se exercitar”
Trecho da pesquisa ‘FNDC5/irisina ligada ao exercício resgata plasticidade sináptica e problemas de memória em modelos de Alzheimer’
Como sabemos, essa doença ainda não tem cura e, infelizmente, 35 milhões de pessoas ao redor do mundo sofrem com ela. Todavia, este estudo representa um possível avanço no tratamento da demência e da contenção da doença de Alzheimer em estágios mais avançados. É claro que muito estudo ainda precisa ser realizado acerca da proteína Irisina, mas são de pequenos avanços que se constituem as revoluções da medicina. Estamos torcendo para o melhor!
Considerando que o desenvolvimento da doença de Alzheimer é uma preocupação que cobre todas as pessoas, que tal fazer check-ups periódicos? Entre em contato com o Dr. Manoel Guimarães e agende uma consulta!