Implante peniano: como funciona a cirurgia?

Mitos e verdades sobre a cirurgia de implante peniano

O primeiro questionamento feito sobre o procedimento está ligado diretamente na nomenclatura da operação. Há um vício muito grande em nomear a cirurgia de “prótese peniana”, sem levar em consideração o conceito de substituição de uma parte do corpo, o que não é o caso, já que a cirurgia de implante peniano está diretamente ligada aos implantes que são colocados por dentro do pênis, ficando completamente internos e sendo altamente estéticos e é óbvio, funcionais.

A cirurgia de implante peniano, devido as causas orgânicas, se torna uma opção mais viável para os tratamentos que não obtiveram sucesso com os medicamentos via oral, bomba de vácuo – pouco aceita no nosso meio – e as injeções intra-cavernosas. A alteração causada pelo procedimento cirúrgico se dá pela aplicação do implante no órgão, fazendo com que o paciente volte a ter relações sexuais satisfatórias, com ejaculação e orgasmos normais.

Vale ressaltar que a cirurgia de implante peniano deve ser tratada com muita delicadeza entre o médico urologista responsável e o paciente. O procedimento, às vezes, não é recomendado em casos de alto nível de ansiedade, depressão ou com baixa autoestima, devido à condição psicológica. Em casos de dúvida, uma avaliação psicológica ajuda e muito.

Atualmente, na cirurgia de implante peniano, são utilizados dois tipos de próteses: semirrígida e infláveis. No último caso, ainda existe dois modelos, dois volumes e três volumes, que variam de acordo a composição dos materiais. Essa escolha se dá pela condição de cada paciente e a situação orgânica do órgão reprodutor de cada caso.

A cirurgia de implante peniano com a prótese semirrígida pode ser realizada com vários modelos e fabricantes, mas todas compostas por uma camada de silicone firme que reveste uma outra de silicone macio (gel), ambas envolvendo uma cordoalha de prata ou aço que permite uma boa rigidez na ereção e dá ao implante uma maleabilidade satisfatória. Recentemente, apareceu no mercado a prótese articulada, a qual não tem a “memória” das próteses semirrígidas tradicionais, e tem o propósito de oferecer conforto e adaptabilidade superiores ao paciente.

No caso do implante peniano com próteses infláveis, o primeiro relato sobre o uso clínico foi feito em 1973, por Scott e Bradley. De lá para cá, o aperfeiçoamento dos mecanismos de inflação e deflação permitiram que os índices de confiabilidade mecânica dessas próteses sejam superiores a 90% em período de cinco anos.

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