Idosos, médicos e pacientes transplantados são os primeiros a receber a dose extra da vacina contra Covid-19
Com objetivo de prevenir o avanço da variante Ômicron, Israel é um dos primeiros países a adotar a quarta dose da vacina contra Covid-19.
A aplicação da dose de reforço segue uma ordem prioritária. Pacientes que receberam transplante de coração foram os primeiros.
Na sequência, idosos com mais de 60 anos, profissionais de saúde, imunodeprimidos e funcionários de lar de idosos devem ser os próximos a receber a quarta dose do imunizante Pfizer-BioNTech.
Vale lembrar que o país também foi pioneiro na imunização em massa e também a adotar a dose de reforço da vacina contra Covid-19 ao perceber a redução da eficácia na imunização após alguns meses.
Vacina contra Covid-19: estudos mostram a necessidade da dose extra
Um estudo inédito realizado pelo hospital Sheba, em Tel Aviv, em parceria com o Ministério da Saúde de Israel, registrou uma baixa de anticorpos em pessoas que receberam a terceira dose no mês de agosto.
Cerca de 150 profissionais de saúde estão sendo avaliados para a pesquisa que teve início no último dia 27 de Dezembro.
O estudo também aponta que a quarta dose também aumenta em cinco vezes a produção de anticorpos em uma semana após a aplicação.
O principal objetivo é avaliar os impactos da quarta dose da vacina contra Covi-19 em relação à prevenção, contagem de anticorpos e segurança, especialmente agora, com o avanço de contágios pela variante Ômicron.
Quarta dose no Brasil
No Brasil, inicialmente deverão receber a dose de reforço, pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos, após quatro meses da aplicação da terceira dose.
O imunizante utilizado deverá ser o da Pfizer e em alguns casos poderá ser aplicada às vacinas da Janssen ou AstraZeneca.
Algumas cidades do Rio de Janeiro já iniciaram a vacinação com a quarta dose, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde brasileiro.
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