A malária ainda afeta milhões de pessoas todos os anos, principalmente na África, Ásia e América do Sul. Causada pelo parasita Plasmodium e transmitida pelo mosquito Anopheles, a doença continua sendo um grande desafio de saúde pública.
Mas pesquisadores da Universidade de Harvard estão propondo uma abordagem inovadora: tratar o mosquito, em vez de matá-lo.
A ideia é usar compostos que eliminam o parasita da malária dentro do mosquito, sem prejudicar o inseto. Aplicados em redes de cama, esses compostos impedem que o mosquito transmita a doença — mesmo estando vivo.
Essa estratégia pode ser uma alternativa eficaz ao uso de inseticidas, que têm causado resistência nos mosquitos e impactos ambientais.
Em testes de laboratório, a técnica foi 100% eficaz. O próximo passo é testar em campo, começando pela Etiópia. Se der certo, essa solução pode transformar a forma como combatemos a malária no mundo.